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O Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e da Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop), dá início a terceira fase do Voe Minas Gerais, Projeto de Integração Regional – Modal Aéreo. A partir desta quinta-feira (1/6), cinco novas cidades passam a receber os voos do projeto: Araçuaí, Jaíba, Montes Claros, Poços de Caldas e Salinas. As rotas já existentes no projeto foram remanejadas para atender às cidades que apresentam maior demanda.

Poços de Caldas, no Sul de Minas,  famosa por suas termas, é destino turístico e de negócios, além de sede de grandes indústrias. Já os voos para o município de Araçuaí ampliam o atendimento à população do Vale do Jequitinhonha, já contemplada, desde março deste ano, por meio da rota de Almenara.

Uma das novidades da terceira fase do Voe Minas Gerais é o lançamento de um hub de voos no Território Norte do estado, conectando, entre si, as cidades de Montes Claros, Salinas e Jaíba. O objetivo é complementar o serviço de aviação comercial já oferecido em Montes Claros. Embora a iniciativa privada mantenha voos regulares entre a cidade e Belo Horizonte, foi identificada uma demanda de transporte aéreo para outros municípios da região.

A partir de Montes Claros, os usuários dos voos comerciais poderão, por exemplo, completar sua viagem até Salinas ou Jaíba, utilizando o serviço do projeto. Uma aeronave será dedicada exclusivamente ao atendimento da região e serão oferecidas, por mês, cerca de 60 horas de voo. Essa nova iniciativa atende às diretrizes do Governo de promover a redução das desigualdades regionais e estimular o desenvolvimento nas áreas mais carentes do estado.

O Voe Minas Gerais é uma iniciativa de fomento ao transporte aéreo regional, inédita no estado, e que tem como fundamento a flexibilidade das rotas, que são desenvolvidas e adaptadas para atender às demandas locais. As passagens do projeto são vendidas pelo site www.voeminasgerais.com.br.

Patos de Minas

O desenvolvimento do segmento de aviação regional e a transferência do serviço para a iniciativa privada são alguns dos objetivos do Voe Minas Gerais, alcançados em Patos de Minas. Após a operação do projeto no município e dos bons resultados alcançados na rota, uma empresa privada passou a oferecer o serviço na cidade, o que vai de encontro a um dos objetivos principais do Voe Minas Gerais: estimular novos negócios, aproveitando a infraestrutura aeroportuária pública disponível no estado. Por isso, os voos do projeto serão suspensos em Patos de Minas.

Outras cidades que deixam de receber os voos do projeto a partir de junho são: Curvelo, Divinópolis, Lavras, Muriaé e Ponte Nova. O acompanhamento e análise sistemática dos resultados das rotas não indicou procura ou taxa de ocupação suficiente para a manutenção do projeto nessas localidades. O atendimento do Voe Minas Gerais está sendo redirecionado às cidades que apresentaram maior demanda por serviço aéreo nas fases anteriores do projeto.

 

Voe Minas Gerais

O Voe Minas Gerais foi lançado em agosto de 2016, ligando 12 cidades mineiras ao Aeroporto da Pampulha, na capital. Em novembro do ano passado, outras cinco cidades foram incluídas às rotas, que passaram a ter, além de voos diretos para Belo Horizonte, opções de escala, com voos que ligam os municípios do interior entre si.

Os 18 municípios atendidos a partir da terceira fase são: Almenara, Araçuaí, Araxá, Belo Horizonte, Diamantina, Juiz de Fora, Jaíba, Manhuaçu, Montes Claros, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Salinas, São João del-Rei, Teófilo Otoni, Ubá, Varginha e Viçosa.

Desde o lançamento do projeto, o número de passageiros vem crescendo, em média, 15% ao mês, passando de 365 pessoas transportadas, em setembro de 2016, para 765, em abril deste ano. Ao todo, até o último mês, 4.310 pessoas já usaram o serviço.

Os voos são realizados em aeronaves Cessna Grand Caravan 208 B, que transportam até nove passageiros. O valor das passagens varia de R$ 100 a R$ 550, de acordo com a distância percorrida.

O projeto busca fomentar os negócios locais, desenvolver o turismo, integrar as diversas regiões do estado e facilitar o deslocamento de moradores do interior para Belo Horizonte, permitindo que tenham acesso rápido a eventos e serviços disponíveis na capital. Para Minas Gerais, que possui uma área total de quase 600 mil quilômetros quadrados, o investimento na regionalização por meio do transporte aéreo é estratégico para atender a meta de redução das desigualdades nos 17 territórios de desenvolvimento estabelecidos pelo Governo do Estado.

Segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Minas Gerais conta com 86 aeródromos públicos. A administração, a manutenção e a exploração dos aeródromos públicos são atribuições da União. A Setop vem trabalhando em processos de delegação União-Estado, possibilitando investimentos do governo estadual em reformas, melhorias e posterior delegação aos municípios ou empresas, para operação e manutenção.

Fonte: Agência Minas.

 

Em Barbacena, o Aeroporto Militar, Major Brigadeiro Doorgal Borges, administrado pela Escola Preparatória de Cadetes do Ar – EPACAr, órgão vinculado ao Ministério da Aeronáutica, dispõem de  uma pista de 1.760m e cabeceiras de 18/30m, considerado de alta qualidade se comparado aos de muitos outros municípios de Minas, inclusive, aos que foram contemplados com o projeto Voe Minas, e mesmo com  esta qualidade estrutural, não há previsão para a  liberação de  vôos regulares do tipo comerciais na cidade.

Foto(Januário Basílio): Aeroporto Militar de Barbacena.