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É difícil imaginar o sofrimento e angústia de uma mãe ao  ver seu filho passando por problemas  de saúde e ter que lutar contra o relógio para que a situação não se agrave ainda mais. Este é um drama que os pais da adolescente Laryssa  Ketley Nascimento (10 anos), estão passando ao perceber que a filha está perdendo a visão e que ela precisa passar por intervenção cirúrgica com urgência, correndo risco da filha ficar cega.

O drama vivido pelos pais da adolescente Larissa, começou em março de 2016 quando foi diagnosticado por um oftalmologista de que a filha sofria de Ceratocone. Naquele época, o médico explicou que quando ela completasse 15 anos de idade,  poderia ser realizada uma pequena cirurgia para eliminar o problema, no entanto, ao longo dos últimos meses a doença avançou rapidamente devido a complicações e por durante aquele período de quando foi diagnosticado a doença e  não ter inserido uma lente para estabilizar a doença o que deixou parte de uma das visões comprometida.

Desde que foi diagnosticado o problema na visão de Laryssa, ela já passou por vários especialistas que analisaram o caso e comprovaram a gravidade da situação e a necessidade urgente da realização de transplantes, caso contrário, ela corre o risco de perder a visão nos dois olhos.

A partir deste momento, um outro dilema começou na vida dos familiares; a cirurgia do transplante de córneas que Laryssa precisa fazer, está disponível no Sistema Único de Saúde -SUS, porém, segundo os pais de Laryssa, eles estão enfrentando dificuldades em conseguir êxito para realizar a marcação e dar início aos exames e fazer a  cirurgia.

A demora em obter a autorização para iniciar o tratamento pelo Sistema Único de Saúde, levou os pais de Laryysa a entrar com uma ação junto à Promotoria de Saúde de Barbacena para tentar obter as autorizações necessárias para realizar o tratamento pelo Sistema Único de Saúde-SUS.

Até o fechamento desta publicação,  o Vertentes das Gerais recebeu as  informação dos pais de Laryssa, confirmando o impasse para a  solução do problema em obter a autorização da Secretaria Municipal de Saúde de Barbacena para autorizar o início do tratamento,  mesmo após os familiares ter dado entrada com pedido no Ministério Público de Minas Gerais na Comarca de Barbacena.

Devido a urgência no procedimento para realizar as intervenções cirúrgicas e pelas condições financeiras da família não ser o suficiente para poder realizar a cirurgia em hospitais particulares, teve início nas redes sociais a campanha, ‘Todos por laryssa’, que tem como objetivo, de levantar recursos necessários para poder pagar a cirurgia em uma clínica particular.

Sensibilizada com o drama dos familiares, a cabeleireira, Fernanda Baêta, que é amiga de profissão de  Jocilaine Nascimento (Jozinha), mãe de Laryssa, teve a ideia de fazer uma rifa para poder ajudar na arrecadação de fundos para a realização da cirurgia, e de início, conseguiu o apoio e a adesão do fotógrafo Muniz França, que estão ofertando como premiação ao sorteado, uma produção de cabelos e make-up para um ensaio fotográfico assinado pelo fotógrafo Muniz França. O sorteio acontecerá no dia 9 de outubro,  no salão da Hairstylist Fernanda Baêta.

O Vertentes das Gerais entrou em contato junto a Secretaria Municipal de Saúde de Barbacena, os quais ficaram de nos retornar para se posicionarem a respeito da situação, porem, as ligações não foram retornadas. Também entramos em contato com o secretário municipal de saúde de Barbacena, o mesmo ficou de nos retornar, e até ao meio dia desta quinta feira(27), não obtivemos retorno.

 

Para maiores informações, sobre como ajudar na campanha “Todos po Laryssa”, através do contato:

Jocilaine Nascimento (Jozinha) –  (32) 9  8815-3779

As rifas já estão sendo comercializadas ao preço de R$10,00,

Os  bilhetes podem ser adquiridas nos seguintes postos de venda:  Salão Fernanda Baêta e  Padaria Líder

 

SOBRE A CERATOCONE:

O ceratocone é um distúrbio chamado distrofia contínua e progressiva, que ocorre na córnea com afinamento central ou paracentral, geralmente inferior, resultando no abaulamento anterior da córnea, na forma de cone. A apresentação é geralmente bilateral e assimétrica.

Trata-se de condição rara, encontrada em todas as raças, nas diferentes partes do mundo, com prevalência que varia de 4 a 600 casos por 100.000 indivíduos. História familiar está presente de 6 a 8% dos casos, sugerindo herança familiar. Seu aparecimento mais comum ocorre na puberdade, geralmente entre os 13 e os 18 anos de idade, progride por aproximadamente 6 a 8 anos e, após, tende a permanecer estável.

O ceratocone pode estar associado a doenças sistêmicas como as síndromes de Down, Turner, Ehlers-Danlos, Marfan, além de atopias, osteogênese imperfeita e prolapso da válvula mitral. Condições oculares às quais pode estar relacionado são a ceratoconjuntivite vernal, aniridia, amaurose congênita de Leber e retinose pigmentar. O paciente pode relatar mudanças frequentes na prescrição de óculos ou diminuição na tolerância ao uso de lentes de contato.