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Movimento nos postos de combustíveis começa a normalizar em Minas Gerais.

Mesmo com movimento normal de caminhões nas estradas, que não registravam bloqueios nesta segunda-feira, e de tanqueiros, que abasteciam normalmente na Refinaria Gabriel Passos (Regap) em Betim, postos da capital, Grande BH e interior do estado ainda registravam filas na manhã de hoje. Apesar de menores que aquelas registrada nesse domingo, em Belo Horizonte o tempo de espera para abastecimento nos postos girava em torno de 15 minutos.

Alguns estabelecimentos da capital também relataram falta de combustível. No posto que fica no cruzamento entre as avenidas Afonso Pena e Bernardo Monteiro, o frentista Aderval informou que não havia mais gasolina ou diesel. O estabelecimento comercializa apenas álcool nesta manhã. “Desde meio dia de ontem até agora, tem fila. Gasolina acabou, diesel acabou, só estamos trabalhando com etanol”, conta.

O motorista de aplicativo, Jorge Luiz, que estava no posto para abastecer o carro, afirma que a situação nesse domingo foi “muito pior”. “Ontem fiquei duas horas e meia para tentar encher o tanque e não consegui”, explica. Nesta segunda-feira, entretanto, o motorista, que conseguiu abastecer, diz ter ficado só 15 minutos na fila. “O povo está caindo na real que é boato”, afirma.

Apesar dos indícios de melhora em relação ao domingo, alguns motoristas ainda relatam ter encontrado postos fechados por falta de combustível. É o caso do médico Leonardo Neves, que afirma ter tentado abastecer em três postos antes de conseguir encher o tanque no posto que fica no cruzamento da Rua Piauí e a Avenida Álvares Maciel. “Os outros que tentei ou estavam fechados, ou sem gasolina”, explica.

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) informou na manhã desta segunda-feira (3) que não há, até o momento, dificuldade no abastecimento dos postos em qualquer região do estado. No entanto, diante da corrida aos postos, o Minaspetro alertou que a movimentação os consumidores pode acelerar a baixa de estoque dos estabelecimentos.

“Este movimento pode, de fato, acelerar a baixa no estoque dos estabelecimentos, pois, apesar de possuírem estrutura de armazenamento , alguns postos não se prepararam para receber grande demanda em um espaço curto de tempo; logisticamente, a reposição dos estoques depende de vários fatores – inclusive de outros agentes do segmento – como refinarias, companhias distribuidoras, transportadores, entre outros”, registrou o Minaspetro em nota.

O sindicato informou ainda estar ciente do estado de greve do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivado de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sinditanque-MG) e disse que informará aos revendedores imediatamente, caso tenha conhecimento sobre uma eventual paralisação dos transportadores de combustíveis ou bloqueio nas estradas e acessos às refinarias da Petrobras.

Desavisados

Alheio aos boatos,  diversos motoristas que se depararam com as filas nos postos na manhã desta segunda-feira não tinham conhecimento da suposta greve. “Na verdade, eu nem sabia. Vi as filas grandes e perguntei um senhor que estava em uma delas, aí ele me falou. Mas, até então é só boato”, afirma Arnon Tiago Reis, que trabalha como atendente.

O vigilante Adriano Gonçalves e a diarista Rosiney Gonçalves disseram não ter tido problemas em abastecer nesse domingo e relataram que só ficaram sabendo dos boatos de greve na manhã desta segunda-feira. “Achei estranho que perto da rodoviária tinham filas nos postos e não entendi”, explica Adriano.

Região

Nas principais cidades do Campo das Vertentes e Alto Paraopeba, após rumores de uma possível paralisação de caminhoneiros e tanqueiros  divulgada nas redes sociais, as filas nos postos de combustíveis da cidade tiveram início após as 19 horas de domingo (02), quando os “boatos” e vídeos se espalharam.Em pelo menos cinco postos de combustíveis  localizados na área urbana de Barbacena houve filas para abastecer os veículos.

Já na manhã desta segunda-feira (03) de quando os “rumores” se enfraqueceram, não haviam mais filas para abastecer veículos, voltando tudo a normalidade, inclusive, nas redes sociais por onde os “boatos” se intensificaram e foi o assunto mais comentado por internautas de todo o Brasil que temiam por uma nova paralisação, o assunto perdeu força.

Fonte: Jornal O Estado de Minas/Foto: Reprodução.