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Abastecimento de água na Comunidade no Pires é tema de reunião em Congonhas

A comunidade do Pires foi fortemente impactada pela tempestade que atingiu Congonhas no dia 20 de dezembro. O excesso de chuva provocou a contaminação por sedimentos nas bacias de captação, prejudicando o abastecimento de água. Para buscar uma solução para esse problema, recorrente no período chuvoso, o Governo Municipal se reuniu, na manhã desta quinta-feira, 26, com representantes da comunidade, Copasa e Ferro+, uma das empresas de mineração que atua na região. A Secretaria de Meio Ambiente está fazendo um laudo e não está descartada a aplicação de penalidades caso seja constatado que a contaminação foi decorrente de dano ambiental.

A Ferro+ se comprometeu em apresentar, no prazo de dez dias, um estudo referente à construção de um poço artesiano e uma caixa d’água elevada na localidade. Já a companhia de saneamento, responsável pelo abastecimento e pela distribuição do recurso hídrico no Município, se manifestou favorável ao projeto.

Participaram da reunião o prefeito Zelinho; os secretários de Meio Ambiente e Gestão Urbana, Neylor Aarão e Adivar Geraldo Barbosa; o superintendente da Ferro+, Gilmar Vieira; o hidrogeólogo da Unidade de Serviço de Recursos Hídricos da Copasa, Geraldo Porto; a presidente da Associação Comunitária do Pires, Juliana Lisboa; o procurador-geral do Município, Juliano Resende Cunha; e o presidente do Sindicato do Comércio (Sindicon) e membro do Conselho Municipal de Saneamento Básico, José Geraldo Motta. Também estavam presentes a União das Associações Comunitárias de Congonhas (UNACON) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Segundo o superintendente da Ferro+, Gilmar Vieira, será feito um estudo para definir os pontos que serão perfurados para a construção de um poço artesiano. Até lá, a Ferro+ continuará disponibilizando à população caminhões-pipa, abastecidos com água da Copasa. O serviço será mantido até a normalização da situação.

Também ficou acertado que a Copasa encaminhará à Secretaria de Meio Ambiente e à Ferro+, análises de qualidade do recurso hídrico. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, também está fazendo um laudo ambiental, que deve ser finalizado nos próximos 30 dias, para averiguar a origem do problema. Não está descartada a aplicação de penalidades pelo possíveis danos.

O prefeito Zelinho explicou que, como o Pires está perto de diversas mineradoras, sendo a Ferro+ a mais próxima, é comum que o recurso hídrico fique afetado no período chuvoso. “A qualidade da água vai ser melhor. Nossa intenção é que ligue a bomba desse poço artesiano no período chuvoso. Durante o ano, a população pode usar normalmente seus mananciais”, reforçou.

“O poço artesiano que a mineradora se comprometeu a fazer pode ser um paliativo que ajude no período de chuvas intensas”, completou o hidrogeólogo da Unidade de Serviço de Recursos Hídricos da Copasa, Geraldo Porto.

A solução apresentada na reunião agradou a presidente da Associação Comunitária do Pires, Juliana Lisboa. “Senti firmeza. Creio que a Secretaria de Meio Ambiente, juntamente com a Copasa e a Ferro+, vai dar um solução para o nosso bairro. Daqui a alguns dias a água já vai estar limpa para o consumo. Tem que ter paciência. Tivemos um bom resultado com essa reunião. Espero que a empresa nos ajude com o poço artesiano e também canalizando a nossa água. Saio daqui tranquila, passando para a comunidade essa reposta positiva da Prefeitura, Copasa e Ferro+”, disse.

Fonte: Prefeitura de Congonhas.

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