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Um museu vivo que retrata a devoção, a arte e a história de um povo, assim é o Museu de Congonhas, que em pouco mais de 1 ano, comemorou, nessa quarta-feira, 12 de julho, a marca histórica de 100 mil visitantes. “O fato de em tão pouco tempo se atingir os 100 mil visitantes, comprova que a decisão de se fazer um museu para interpretação de Sítio do Patrimônio Mundial foi assertiva. São ações como essa que colocam o Brasil, Minas Gerais e Congonhas, no mapa internacional do turismo”, afirma Célia Maria Corsino, da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Minas Gerais.

Inaugurado em dezembro de 2015, fruto da parceria entre a Prefeitura de Congonhas, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Museu de Congonhas se tornou, mais que um simples museu. Hoje é um centro cultural que faz parte da vida do povo de Congonhas. Também se qualificou como um roteiro imperdível para os turistas que visitam Minas Gerais.

Construído para potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, sítio histórico que, desde 1985, possui o título de “Patrimônio Mundial”, o Museu de Congonhas abriga importantes acervos que tratam das manifestações da fé no passado e no presente, como a coleção Márcia de Moura Castro formada por ex-votos e santos de devoção; a coleção de livros do Fábio França, que é referência no Brasil sobre o barroco, a arte e a fé; além das réplicas e cópias de segurança dos profetas de Aleijadinho. A instituição também promove um programa intenso de exposições temporárias. Ano passado, por exemplo, a mostra Agridoce, do artista Haroon Gunn Salie – que estabelecia uma relação da tragédia de Bento Rodrigues, em Mariana, com a realidade mineradora de Congonhas, foi escolhida pela crítica especializada como uma das melhores apresentadas no Brasil.

O Museu possui ainda forte atuação cultural. Em sua programação consta apresentações artísticas, como espetáculos musicais, de dança, teatrais. Também se tornou um espaço para a produção de conhecimento, com a realização de conferências, seminários, oficinas e cursos diversos. Estudantes da região de Congonhas e de instituições de todo o País têm visitado o espaço diariamente para desenvolver projetos de extensão da sala de aula.

Para o turismo regional, a inauguração do Museu representou uma iniciativa importante, como comprova o depoimento de comerciantes como o Congonhense Clemente Junqueira. “O Museu foi um ganho para a cidade. Tenho meu comércio aqui no Santuário. Cada vez que vou ao local me impressiono e descubro coisas novas. Para a cidade e para o turismo foi um ganho excelente. 100 mil visitantes é um número realmente expressivo.”

Além do reconhecimento local e nacional, o Museu de Congonhas já contabiliza, em pouco tempo, repercussão internacional. Ano passado a instituição teve seu projeto reconhecido como uma das boas práticas internacionais de preservação da memória pelo “International Award UCLG – Mexico City – Culture 21″. Recentemente o reconhecimento veio dos Estados Unidos, quando o Museu esteve entre os poucos equipamentos culturais brasileiros convidados a participar do Intercâmbio Internacional com aquele país objetivando trocas de experiências entre os dois países.

Fonte: Prefeitura de Congonhas.