A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, um dos símbolos do barroco mineiro, passou por obras de restauração e será devolvida à comunidade na próxima quinta feira (30).
O projeto de restauração, que contou com investimentos de cerca de R$1,4 milhão do Governo Federal, visou a restituição da integridade física, estética e histórica dos bens artísticos do interior da Igreja Matriz, tais como o retábulo do altar-mor, a tribuna da capela-mor e o Arco do Cruzeiro. Além da preocupação com imunização, reintegração de perdas cromáticas e recomposição de partes faltantes, a obra do PAC Cidades Históricas também observou a valorização do conjunto arquitetônico da Igreja como um todo. Desse modo, realça a riqueza histórica e artística da Matriz, marcada pelo altar de rara beleza e uma das naves mais espaçosas de Minas Gerais.
Fotos: Prefeitura de Congonhas.
O patrimônio da Igreja Matriz e Congonhas
Tombada individualmente pelo Iphan em 1950, a Igreja Matriz é uma construção do século XVIII, elevada à Paróquia em 1749, três anos após a criação do distrito de Congonhas. A tribuna e a capela-mor, datada de 1764, foi dourada por Manuel Francisco Lisboa. Já o frontispício, com pórtico esculpido, é uma obra de Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa), artista que tornou a cidade de Congonhas mundialmente conhecida pelas imagens esculpidas dos 12 Profetas, sua obra prima, tombado pelo Iphan em 1939 e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial em 1985.
Congonhas está entre as oito cidades mineiras contempladas com investimentos do PAC Cidades Históricas.
Fonte e foto(acima): Iphan