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Duas em cada 10 escolas estaduais com educação em período integral em Minas Gerais, estão com repasses de recursos destinados à alimentação dos alunos em dia. Em dificuldades com a merenda, educadores de algumas unidades vêm apelando para campanhas com vaquinhas virtuais ou completando com recursos do próprio para a manter com a alimentação dos alunos. Segundo a Secretaria de Estado de Educação (SES), as escolas integrais reúnem aproximadamente 144,5 mil estudantes e o atraso de fato existe, mas há expectativa de normalização.

Uma dessas instituições que enfrenta dificuldades para manter a merenda dos alunos está localizada na região do Alto Paraopeba. No  município de Entre Rios de Minas,  a Escola Estadual Expedicionário Geraldo Baêta, lançou em  uma página da instituição no Facebook, uma campanha para arrecadar alimentos não perecíveis para suprir com as dificuldades enfrentadas para manter com a alimentação no almoço e lanche dos estudantes da rede integral.

“Está difícil. Mas muitos pais de muitos alunos são agricultores e estão nos ajudando”, disse uma funcionária da escola. A situação incomoda outras instituições no estado. Segundo a Secretaria de Educação (SEE), 2.128 escolas desenvolvem ações de educação integral e, até a semana passada, apenas 20% estavam recebendo os recursos. “Para as demais unidades, os termos para pagamento estão sendo gerados e a verba começa a ser repassada nos próximos dias”, prometeu a SES.

No caso da Escola Estadual Geraldo Baêta, em Entre Rios de Minas, a Secretaria de Estado da Educação acrescentou que a previsão era de que os pagamentos fossem iniciados até o fim desta semana. “A verba para custeio da alimentação escolar dos estudantes das escolas estaduais que participam das ações de educação integral em Minas Gerais são provenientes do governo federal, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e do governo do estado, que repassa um aporte para complementar o recurso de alimentação para os alunos da educação integral”, detalhou a secretaria, em nota.

Diretores reclamam que a primeira verba já deveria ter sido depositada. Contudo, segundo a secretaria estadual, a greve ocorrida no início do ano prejudicou o trabalho. “No segundo semestre do ano passado também houve atraso”, disse o diretor de uma escola da Grande BH, que afirma ter tirado dinheiro do bolso para contribuir com a alimentação dos alunos.

A secretaria informou que o valor destinado à alimentação da educação integral é definido por número de estudantes atendidos em cada unidade e que o recurso repassado pelo FNDE, por dia letivo, por aluno da educação integral, é de R$ 1,07.  A parcela do estado pode chegar a R$ 1,20. O repasse às caixas escolares é realizado normalmente em 10 parcelas.

Foto: Reprodução/Internet.

Fonte: Jornal Estado de Minas.