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“Fraternidade e Políticas Públicas” é o tema da Campanha da Fraternidade 2019

Objetivo é estimular a participação popular na elaboração de políticas públicas. Procuradora-geral, Raquel Dodge, disse que o tema está em sintonia com o Ministério Público.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou oficialmente a Campanha da Fraternidade nesta Quarta-feira de Cinzas, 6 de Março. Com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, extraído do Capítulo 1º de Isaias, Versículo 27, a campanha chama atenção dos cristãos para ações e programas que devem garantir os direitos humanos.

A Campanha da Fraternidade é uma grande experiência da Igreja Católica que surgiu nos anos 1960, por meio de algumas Arquidioceses e que se espalhou para todas elas pelo Brasil, por meio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O tema e o lema refletem a realidade do momento. O tema deste ano diz respeito a um conjunto de ações a serem implementadas pelos gestores públicos. Durante entrevista na Rádio Congonhas (1020 Khz), o pároco da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, de Congonhas, Padre Geraldo Barbosa, afirmou nesta Quarta-Feira de Cinzas, que “estas atitudes devem partir de órgãos governamentais para que haja desenvolvimento em áreas públicas como a Educação, Saúde, Saneamento Básico, Transporte, entre outras, e tudo isso é regido por conselhos e regimentos. Mas a própria população pode estimular a implementação de políticas públicas, para depois estas ganharem o crivo governamental e jurídico, em favor da vida. A Campanha da Fraternidade quer mostrar que o cristão tem de estar ligado à caminhada da Igreja na luta pelas melhoria destas políticas públicas de valorização da vida e que esta está ligada à fé”.

Com relação ao lema da Campanha da Fraternidade, (Is 1,27): “Serás libertado pelo direito e pela justiça”, Pe. Paulinho diz que o ser humano vive buscando esta libertação. “No Brasil, todos têm o direito constitucional ao lazer, à boa educação, moradia, à liberdade, de viver com dignidade, que é também um direito humano. Mas na prática muitos apenas sobrevivem com muita dificuldade, porque estão sujeitos à fome e violência. A justiça tem de ser universal, não pode pender para um dos lados, particularizando-se e se fechando. O cartaz mostra pessoas – casais, crianças, médicos, enfermeiros, povos indígenas, negros, brancos e jovens – sem rosto, caminhando para uma só direção, mostrando que todos têm a justiça como elemento básico para que haja fraternidade”, comenta o pároco da Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

Quarta-Feira de Cinzas

Para os católicos, este é o dia de se receber cinzas como um sinal de que o ser humano veio do pó e para a o pó voltará. “As cinzas lembram a nossa fragilidade, nossa pequenez e instabilidade humana, como também nossa origem e a finalidade de nossa caminhada, somos peregrinos no mundo. No sentido espiritual, as cinzas também nos ajudam a preparar o caminho penitencial da Quaresma, em que o cristão deve adotar três atitudes: o jejum, para através do sacrifício buscar o encontro com Deus, e o que os profetas dizem é que o principal é o jejum do ódio e da maldade; a oração, para se encontrar com Deus, como dizem os santos; e a caridade, que nos liga ao nosso irmão, ao pobre, ao carente, já que amar a Deus é também amar ao próximo. Viver bem a Quarta-Feira de Cinzas é viver uma preparação para uma grande caminhada que a Quaresma nos coloca”, completa Pe. Paulinho.

Fonte: Prefeitura de Congonhas/Foto: CNBB.

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