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Funcionários do Hospital Regional e do Centro Hospitalar Psiquiátrico (CHPB) em Barbacena,  completaram dez dias de greve nesta sexta feira(06), Cerca de 100 trabalhadores efetivos das duas unidades que fazem parte da rede da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) aderiram ao movimento, que cobra melhores condições de trabalho e reajuste salarial. A categoria aguarda nova convocação para negociar com o governo.

Segundo a organização da greve, pronto-socorro, Centro de Terapia Intensiva (CTI), bloco cirúrgico e a Central de Material Esterilizado (CME), a pedido da direção, não foram afetados. A escala mínima está em andamento nas clínicas médicas e cirúrgicas onde há a maior concentração de pacientes, segundo a categoria, e são os casos que não são de urgência.

A assessoria da Fhemig respondeu às reclamações repassadas pela categoria. Quanto à questão salarial, não foi encontrada fonte na Secretaria Estadual de Planajemanto (Seplag).

Reivindicações
Desde o início do movimento, os integrantes se revezam em grupos à frente do Hospital Regional. De acordo com a técnica de enfermagem e responsável pelo núcleo da Associação Sindical de Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg) na cidade, Joselma de Araújo Assunção Fonseca, explicou que a categoria cobra descumprimento de acordo e melhores condições de trabalho.

“Houve a quebra de um acordo de greve pela Fhemig. Além disso, estamos há quatro anos sem reajuste salarial e sem reposição das perdas. Enfrentamos sucateamento da rede e condições inumanas de trabalho, inclusive com redução e cortes do fornecimento alimentação de acompanhantes e pacientes, o que prejudica a qualidade”, explicou.

Ela citou ainda que a greve já trouxe um ponto positivo, o conserto do tomógrafo do Hospital Regional. “O equipamento estava com defeito há cinco meses e foi consertado. No entanto, não é apenas ele. Há vários itens com avarias, que prejudicam a assistência aos pacientes”, alegou Joselma de Araújo Assunção Fonseca.

Outro ponto é a redução no quadro das unidades. “No Hospital Regional, havia 630 servidores. Há cerca de um mês houve redução porque os contratos temporários finalizados foram extintos, o que também dificulta o trabalho e os atendimentos aos pacientes”

A primeira negociação entre os grevistas e o governo foi realizada na segunda-feira (2). De acordo com Joselma de Araújo Assunção Fonseca, o governo não apresentou uma proposta concreta e manteve as alegações das dificuldades pela crise financeira e o estado de calamidade do estado, além de apresentar a sugestão de criar uma comissão para apurar os problemas.

Fhemig responde
De acordo com a assessoria, não houve corte do café noturno nem do jantar para os servidores. “Houve – há algum tempo – a suspensão do jantar para os servidores (quando faltou o gás), mas a suspensão foi de apenas uma noite”, informou assessoria, que também garantiu que as seis refeições diárias para os paciente e as quatro para os acompanhantes estão sendo servidas normalmente.

A assessoria reforçou que o tomógrafo ficou inoperante por quatro meses, período em que os pacientes eram encaminhados para o Hospital São Francisco, e que a demora no reparo foi por causa dos trâmites legais, mas voltou a funcionar nesta terça-feira (3).

Fonte: G1 TV Integração.

Fotos: Rita Tomaz