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A Polícia Militar de Minas Gerais, começou a testar a partir desde ontem (02) três novos modelos de farda.  Batalhões do interior  Estado receberam 600 conjuntos para testes durante seis meses e os militares vão fazer a avaliação, emitir relatórios e sugestões. Se aprovado, o fardamento atual, que há mais de 30 anos não sofre grandes alterações, será extinto. Um dos modelos é de dry fit, tecido sintético composto por substâncias como poliéster, poliamida e elastano, que não absorve o suor. A cor cáqui será mantida.

De acordo com o subcomandante-geral da PM, coronel André Leão, a “nova pele” da corporação vai trazer mais conforto para os policiais na execução do seu trabalho.

O segundo modelo de farda a ser tetado é de mangas compridas. Tem, ainda, uma gandola, espécie de blusão para fora da calça, também de mangas longas, como as que os militares dos batalhões de Choque e da Rotam usam.

Um novo boné também será testado. A atual boina, que apesar de grande parte da tropa gostar, segundo o coronel, não protege os PMs do sol e nem têm a ostensividade necessária.

Foto (Divulgação/PM): Comandante da 269ª Cia. Ten. Vinícius Araújo,  em teste com o novo modelo em  JF .

A calça muda pouco. Os elásticos externos passam a ser internos e podem aumentar em até dois números. Os bolsos serão mais largos. O coturno continua o mesmo. Já os coldres, com modelos mais ergonômicos para cintura e perna, serão em polímetro, material que prende mais a arma e não a deixa cair. A capa do colete permanece na cor preta, mas com opção de colocar mais objetos.

Outra grande mudança é que as divisas de braço, tarjetas que representam a hierarquia militar, serão extintas. Serão usadas apenas na lapela. “Hoje existe apenas um modelo de farda operacional para o todo estado e Minas Gerais é muito grande, com características e climas diferentes. O policial poderá escolher a farda que melhor adeque à sua região”, disse o coronel, que usava uma camisa, tipo polo, com um pequeno zíper no peito. “Foi aprovada por especialistas da área”, comentou o coronel.

Segundo o coronel, a mudança não vai gerar custos adicionais para o Estado, pois todo mês de maio os militares recebem abono fardamento, que corresponde a um terço do vencimento do militar, para comprar as fardas. “A previsão é que, a partir de maio do ano que vem, a nova já estará sendo usada em todo o estado”, disse o coronel.

Fonte: Jornal O Tempo