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Reservatórios de água de Barbacena e região apresentam situações ‘satisfatória

Em muitos locais, como no Triângulo Mineiro, há escassez hídrica. Em Barbacena, Ubá, Juiz de Fora, Viçosa e Muriaé abastecimento é considerado satisfatório. Apesar disso, órgãos pedem atenção da população para economizar.

Em muitas regiões do Brasil em 2021, como no Triângulo Mineiro, há escassez hídrica. Mas em reservatórios da Zona da Mata e Campo das Vertentes a situação este ano segue satisfatória, segundo órgãos responsáveis. A informação foi constatada após levantamentos realizados em Barbacena, Ubá, Juiz de Fora, Viçosa e Muriaé durante o mês de setembro.

No dia 1º de junho, a Agência Nacional de Águas (ANA) chegou a declarar situação crítica de escassez de recursos hídricos na Região Hidrográfica do Paraná, que abrange parte dos territórios de cinco estados (GO, MG, MS, PR e SP), no entanto, o alerta não valeu para a Zona da Mata e Vertentes.

Como forma de reforçar e fortalecer a gestão das águas em Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) também informou nesta semana que irá contratar uma empresa de consultoria especializada para a elaboração do Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH). O trabalho vai durar 15 meses. Contudo, a data inicial das atividades não foi divulgada.

Para saber como anda o abastecimento de água, a reportagem entrou em contato com os órgãos responsáveis e prefeituras de algumas cidades na Zona da Mata e Campo das Vertentes, sendo que em Barbacena a situação hídrica foi considerada ‘satisfatória’ pelos órgãos do gestores do recurso.

Em nota enviada a reportagem sobre o assunto, a Copasa informou que o abastecimento de água é realizado normalmente em Barbacena e que não há previsão de manobras operacionais e de medidas emergenciais. Apesar disso, a Companhia esclareceu que o período de estiagem impacta diretamente a disponibilidade de água dos mananciais e, por isso, é importante o uso racional dela.

Conforme a Prefeitura, atualmente o município tem 36 reservatórios e nenhum teve a funcionalidade alterada.

“Cabe explicar que a questão da água bruta e água tratada são temas diferentes. A água bruta são aquelas captadas diretamente do Rio das Mortes, não existindo uma represa com água de reserva neste local. Caso haja diminuição significativa da vazão do citado rio, causado pela seca ou pelo consumo ao longo do rio, poderá afetar o abastecimento. Até o momento a vazão do Rio das Mortes tem se mantido constante, não afetando por hora o abastecimento. A água tratada é aquela que está armazena”, afirmou o Executivo.

Ubá

Em Ubá, a Copasa também explicou que não há estimativa para possíveis rodízios ou intervenções, mas que é importante a economia da população. Além disso, a distribuição de água é feita normalmente na cidade. Há 3 anos, por causa de estiagem, o município entrou em escala de racionamento.

 

Juiz de Fora

Segundo a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama), a situação dos reservatórios de abastecimento em Juiz de Fora continua dentro do esperado para esta época do ano. Conforme o órgão, é realizado um acompanhamento diário dos três mananciais do município. São eles: represas de São Pedro e Dr. João Penido e Barragem de Chapéu D’Uvas.

“Nos últimos anos, a Cesama investiu em obras que proporcionaram maior flexibilidade operacional ao sistema de abastecimento da cidade. Como os sistemas são interligados, isso traz grande segurança quanto ao fornecimento de água para a população. Assim, no momento, não há preocupação quanto ao abastecimento do município”, informou a Companhia.

Ainda conforme a Cesama, os níveis dos reservatórios estão bem próximos em relação ao ano passado.

Fonte; G1 Zona da Mata/foto (arquivo): Cesama.

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