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Sobe para 32 o número de lotes de cervejas da Backer contaminados

Análises do ministério apontam 10 rótulos produzidos pela cervejaria com a substância tóxica dietilenoglicol.

O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou neste sábado (18) que detectou mais 11 lotes de cervejas da Backer contaminados com a substância tóxica dietilenoglicol. Segundo o ministério, agora são 32 lotes identificados com a substância.

A maioria dos lotes são das cerveja Belorizontina, mas as análises mostram contaminação em outros nove rótulos. As duas novas marcas que foram identificadas contaminações são a Corleone e a Backer Trigo. As análises são realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária.

Backer D2; Backer Pilsen; Backer Trigo; Brown;  Capitão Senra; Capixaba; Corleone; Fargo 46; e Pele Vermelha.

A empresa disse que já está fazendo o recall determinado pelas autoridades.

O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirmou neste sábado que analisa se o uísque e o gim – produzidos pela Backer – estão contaminados com as substância tóxicas dietilenoglicol e monoetilenoglicol. Caso seja encontrada alguma irregularidade, eles podem ser recolhidos, segundo o Mapa.

A Backer diz que a água usada na produção do gim Lebbos e do uísque Três Lobos não é a mesma do processo cervejeiro. Segundo a empresa, o acréscimo da água no gim é realizado fora da fábrica, por um fornecedor.

Quanto ao uísque, disponível hoje no mercado, a Backer disse que ele foi engarrafado em julho de 2018, com entrada no barril cinco anos antes.

Lotes contaminados:

Backer D2 L1 2007

Backer Pilsen L1 1549 / L1 1565

Backer Trigo – L1 1598

Belorizontina:  L2 1197 / L2 1348 / L2 1354 / L2 1455 / L2 1464 / L2 1474/ L2 1487 / L2 1546 / L2 1557 / L2 1593 / L2 1604 / L882/ L2 1467/ L2 1521/ L2 1534/ L2 1574 / L2 1552 / L2 1593 / L2 1546

Brown 1316

Capitão Senra L2 1571 / L2 1609

Capixaba L2 1348

Corleone 1121

Fargo 46 L1 4000

Pele Vermelha:  L1 1345 / L1 1448 / 1284

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de qualquer tipo de cerveja da empresa. Agora não são apenas os lotes contaminados que devem sair das prateleiras. A venda de qualquer cerveja Backer com validade igual ou superior a agosto deste ano está proibida pela Anvisa em todo o país durante noventa dias.

A interdição será mantida até que a Backer comprove a ausência de dietilenoglicol e monoetilenoglicol nas suas cervejas. A ação de fiscalização da venda e recolhimento dos produtos no comércio é de responsabilidade da vigilância sanitária de cada cidade.

Até agora são dezenove casos notificados de intoxicação por dietilenoglicol em Minas. Quatro pessoas morreram. A Polícia Civil investiga se a contaminação ocorreu após o consumo da cerveja Belorizontina, da Backer. De acordo com o governo de Minas, 15 pessoas estão internadas em estado grave. Das 4 mortes, uma já foi confirmada como intoxicação por dietilenoglicol. As outras 3 ainda são investigadas.

Desde o início das investigações a Backer afirma que usa o monoetilenoglicol como anticongelante, mas nega o uso do dietilenoglicol, substancia mais tóxica. A polícia informou por meio de nota que o inquérito aberto para investigar a contaminação e a possibilidade de crime segue sob sigilo, mas que tem mais uma peça que será analisada.

Fonte: G1 Minas Gerais/Foto(capa): TV Globo Minas.

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