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Sobe para 34 o número de mortos em Brumadinho, na Região Metropolitana de BH. 

Segundo informações do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais divulgadas no final da tarde deste sábado (26),  34 pessoas morreram até o momento, em decorrência do rompimento da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ainda de acordo com os bombeiros, 23 pessoas foram encaminhadas aos hospitais e 81 estão desabrigadas.

A Defesa Civil de Belo Horizonte divulgou alerta para o aumento da intensidade das chuvas na região, recomendando atenção redobrada. Mais cedo, autoridades locais que coordenam as equipes de busca e resgate alertaram que as chuvas poderiam complicar a busca por sobreviventes. Durante os trabalhos das equipes  choveu forte na região afetada pelo rompimento da barragem, o que acabou afetando nos trabalhos de resgate e localização de pessoas, tendo o serviço interrompidos por aproximadamente uma hora e retornando logo em seguida com o enfraquecimento da chuva.

Os bombeiros buscam por sobreviventes em quatro locais: um ônibus e uma locomotiva já localizados, um prédio próximo ao restaurante da Vale e também a comunidade Parque das Cachoeiras. Quatorze aeronaves fazem o trabalho de busca e resgate de vítimas, incluindo helicópteros da Polícia Militar e da Polícia Civil de Minas Gerais e da Força Aérea Brasileira, além de uma aeronave cedida pelo estado do Rio de Janeiro.

Nesta tarde, o governo de Minas Gerais confirmou a identificação da primeira vítima do rompimento da barragem. Trata-se da médica Marcelle Cangussu, de 35 anos, que trabalhava na companhia.

O rompimento da barragem B1 ocorreu no início da tarde de ontem (25), na Mina Córrego do Feijão. A quantidade de rejeito acumulado na estrutura fez com que uma outra barragem transbordasse. A lama atingiu uma área administrativa da companhia e parte da comunidade de Vila Ferteco. A barragem estava há mais de três anos inativa, sem receber resíduos. A última auditoria não apontou nenhuma irregularidade, segundo a mineradora. A Vale ainda não informou o que motivou o rompimento.

As Polícias Federal e Civil abriram inquéritos para apurar crimes ambientais e contra a vida. A PF informou que o inquérito tem 30 dias para ser concluído. O procedimento tem o objetivo de investigar a autoria e a materialidade do crime e recolher documentos, fazer interrogatórios e eventuais buscas.

Estima-se que a lama percorra 200 km de área e chegue ao rio São Francisco. Ela está descendo a Serra dos Dois Irmãos, que é rica em Mata Atlântica, deve cair no rio Paraopeba, que abastece um terço da região metropolitana de Belo Horizonte, e desaguar no rio São Francisco. Mas nesse caminho a lama tem que passar pela Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo e, por isso, espera-se que essa usina reduza a quantidade de lama que chegará ao rio São Francisco.

Foto: Reprodução/TV Globo.