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Suspeito de pedofilia é detido durante operação “Black Dolphin” em Santos Dumont

A Polícia Civil de Minas Gerais participou, nesta quarta-feira (25-11), da operação “Black Dolphin” realizada simultaneamente em diversos estados brasileiro em combate a pedofilia. A operação foi desencadeada pela Polícia Civil de São Paulo, e teve apoio da Polícia Civil de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Ao todo, foram 219 alvos, sendo 212 em São Paulo, três em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro, e outros três no Rio Grande do Sul. Em Minas Gerais, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte; Lavras, no Sul do estado; e Santos Dumont, na Zona da Mata.

Santos Dumont

Em Santos Dumont, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão e um homem, 39 anos, foi preso em flagrante suspeito de pedofilia. No imóvel onde ele reside, os policiais civis apreenderam diversos materiais com conteúdo pedopornográfico, entre fotografias, mídias digitais e filmes, além de munições. Ele foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimento e, em seguida, encaminhado a unidade do sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Em Lavras

Na cidade de Lavras, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram arrecadadas diversas mídias e hardwares contendo imagens de pornografia infantil, captadas pela internet e produzidas pelo suspeito, de 34 anos. Ele foi preso em flagrante e autuado pelos crimes previstos nos artigos 240 e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei 8.069/90, depois encaminhado ao sistema prisional. A ação contou com seis policiais civis.

Na capital

A equipe da Depca, em Belo Horizonte, cumpriu mandado de busca e apreensão no bairro Itapoã, região da Pampulha, onde foram apreendidos materiais de cunho pedopornográfico. Já a prisão em flagrante do alvo, um homem de 36 anos, ocorreu na Serra, estado do Espírito Santo. Ele, que tem um filho de 13 anos e mora com a mãe, afirmou aos policiais civis ser consumidor desse tipo de conteúdo.

operação-policia-civil-01

Segundo o delegado Diego Lopes, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), sediada na capital, os suspeitos poderão responder, a princípio, pelos crimes de armazenamento de pornografia infantil, com pena de 1 a 3 anos de prisão, e de compartilhamento de materiais dessa natureza, cuja pena é de 3 a 6 anos. “Contudo, existe a possibilidade de figurar outros crimes, como organização criminosa, o que demanda avanço nas investigações”, complementa, ao concluir que novos desdobramentos poderão ocorrer a partir da ação de hoje.

 

Sobre a operação

Fruto de investigação iniciada em 2018, a “Black Dolphin”, considerada o braço da operação Luz da Infância, foi desencadeada a partir do fato de que um suspeito tinha pretensão de “vender” a sobrinha para pessoas envolvidas em trabalhos sexuais na Rússia. A ideia dele era levar a menina à Disney, na Europa, e alegaria o desaparecimento dela no parque.

Com monitoramento mais amplo, incluindo a “deep web”, a investigação aponta para uma rede de predadores sexuais, principalmente infantojuvenis, que produzem, vendem e compram vídeos de crianças em situações de vulnerabilidade sexual, com indícios de sequestro e tráfico de crianças e de jovens para fins de exploração sexual.

Assista o vídeo da operação:

Fonte e fotos: Polícia Civil de Minas Gerais.

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