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Alunas e profissionais do Nasf, em Congonhas, aderem à campanha Outubro Rosa

Equipes de Estratégia de Saúde da Família promovem ações da campanha do Outubro Rosa, que alertam as mulheres para a necessidade de se prevenirem do câncer de mama e colo de útero. Nesta terça-feira, 15, alunas e profissionais do Núcleo de Atenção à Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB), que atende o público das UBS’s Centro I, Centro II e Cinquentenário, realizaram a quarta edição da caminhada do Outubro Rosa, que este ano partiu da Quadra da Praia rumo ao Parque Ecológico da Cachoeira. Lá, todas participaram de um bate-papo sobre temas relacionados à saúde da mulher e da família com a médica Silvânia Gomes Souza, de atividades com a educadora física  do Nasf-AB,  Claudia  Helena, e, para reporem as energias, tomaram um lanche.

Vilma Alice Moura Gabriel, da Matriz, frequenta estas atividades há 8 anos. “Há 9, tive câncer de intestino e o médico, após a recuperação, recomendou que fizesse caminhada regularmente. “Depois de andar pela estrada da Cachoeira no dia a dia, realizamos as atividades na Quadra da Praia com nossa treinadora esportiva querida, a Cláudia. Estamos nos divertindo, cuidando do aspecto psicológico e fortalecendo nosso metabolismo. No Nasf, recebemos orientações sobre saúde periodicamente e as complementamos com as das atividades extras, como esta do Outubro Rosa. Acho que sou um bom exemplo. Todo ano faço o exame preventivo, ano passado fiz a mamografia, mas, graças a Deus, não apareceu nada. Cuido também da alimentação. Já tive duas amigas que morreram porque o problema voltou. Quero é curtir lugares lindos como o Parque da Cachoeira. Espero viver muito mais!”, afirma.

De janeiro a setembro de 2019, aproximadamente mil mulheres já realizaram o exame em Congonhas. Em outubro, o cuidado com a saúde da mulher é redobrado nas UBS’s e na Clínica da Mulher. Para a médica Silvânia Gomes Souza, “eventos como este aproxima as pessoas da comunidade, que, em um ambiente diferente daquele do dia a dia e em clima ainda mais descontraído, podem trocar experiências e assimilar melhor informações específicas do tema em questão e tirar dúvidas conosco, profissionais de saúde. “Em nosso papo com as alunas do Nasf, buscamos demonstrar que a saúde é algo bem amplo e, assim, desmistificar o câncer de colo de útero e de mama. Tratar da saúde é trabalhar não só o sofrimento, mas também a alegria, a vontade de as pessoas de diversas faixas etárias estarem juntas e dialogarem. Precisamos orientar pacientes de diferentes idades e segmentos da sociedade. Temos de cuidar da criança, adolescentes e idosos e nos preocuparmos com o envelhecimento saudável de todos. Exemplo de que estamos no caminho certo é que ninguém precisou vir de carro até o Parque da Cachoeira hoje (terça-feira). O suporte de veículo foi somente para trazer o lanche das alunas. Percebemos na fala de algumas dessas mulheres que elas têm consciência do que é ter saúde, embora em sociedade haja diversas visões sobre este assunto: por exemplo, a da escola, que cria conceitos técnicos e científicos para o desenvolvimento de indivíduos, sendo a extensão da família; e a religiosa, que, às vezes, nos ajudam, em outras ocasiões, acha que queremos interferir na crença de cada um. De toda forma, não lidar com a possibilidade de adoecer é muito mais grave, pode se tornar muito sofrido para a paciente, sua família e apresentar resultados piores do que nos casos em que, ao fazer os exames, se depara com o resultado positivo. Neste caso, há a possibilidade do tratamento e cura”, assegura.

“Nas UBS’s, tentamos resolver os problemas das pessoas, de acordo com um critério de priorização. Especificamente sobre a saúde da mulher, temos coisas fantásticas no Município: basta que ela dê o nome no posto de saúde e fazer o preventivo. Elas são recepcionadas por enfermeiras de capacitação técnica e muito acolhedoras. Se identificada qualquer alteração no exame, a mulher é encaminhada para a Clínica da Mulher e para a rede de ginecologia”, completa Silvana.

O atendimento em Congonhas segue as orientações do Ministério da Saúde. Assim, mulheres entre 50 e 69 anos podem solicitar a mamografia nas unidades básicas de saúde e na Clínica da Mulher. O pedido é encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde para avaliação e, depois, o exame é agendado em uma instituição conveniada. Fora dessa faixa etária, o procedimento é solicitado somente quando há alguma alteração percebida durante o acompanhamento médico ou quando a paciente tem parentes de primeiro grau que contraíram a doença.

Fonte: Prefeitura de Congonhas.

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