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O Solar do Barão do Suaçuí, foi uma das primeiras construções erguida  no antigo arraial do Campo Alegre dos Carijós, atual cidade de Conselheiro Lafaiete, na região do Alto Paraopeba.  Construído no início do século XVIII, no entroncamentos da rua Barão do Suaçuí  com Rua Cefisa Viana e Prefeito Telésfoo Cândido de Rezende,  este lindo casarão secular já serviu de moradia para diversos Inconfidentes,também foi nele que morou os último capitão-mor da Real vila de Queluz, José Ignácio Gomes Barbosa, o qual deixou como de herança a seu filho, do mesmo nome que veio a ser agraciado com o título nobiliárquico de Barão de Suaçuí.

O imóvel passou pela sua primeira reforma em 1987, sendo a última, iniciada em meados de 2012 e finalizada no ano de 2015. O “guardião” da história de Conselheiro Lafaiete, ocupa uma área de mais de mil metros quadrados, com 17 cômodos, que abrigam desde uma biblioteca, como também, auditório no salão nobre com capacidade para um público entre 70 e 120 pessoas, em um outro espaço menos que é destinado para reuniões, duas salas de exposição com finalidade destinadas à mostra de trabalhos de artistas da cidade. Em sua parte externa abriga um jardim para saraus, um auditório ao ar livre e um Memorial das Violas de Queluz,  instrumento que era produzido no município pelas famílias Meirelles e Salgado entre o final do século XIX e início do século XX.

No antigo casarão, além de residência do Barão de Suaçuí, também já sediou a Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete, Fórum, Faculdade de Comércio Exterior, Fundação de Ensino “Monsenhor Horta”, Grupo Escolar Inconfidência e Clube Social “Castelinho”.

Erguido por  63 escravos que pertenciam a Baronesa Joaquina de São José, esposa do Barão do Suaçuí, possui em seus interior, diversos vestígios que evidenciam a presença do trabalho escravo no período de sua construção, como por exemplo, o primeiro pavimento do imóvel com suas paredes construídas em pedras,mantida até os dias atuais, mesmo depois de passar por duas grandes reforma, como a mais recente, onde o incêndio atingiu parte significativas de sua originalidade, onde parte do segundo piso (inferior),  as paredes construídas de pau-a-pique foram substituídas por adobe, considerado omo sendo do mesmo sistema construtivo utilizado na época. Apesar de  pequenas intervenções, pode se dizer que, o atual Centro Cultural Solar do Barão do Suaçuí  ainda mantem grande parte da sua originalidade, representando um grande marco para a história do mais importante centro urbano do Alto Paraopeba.

Fotos: Januário Basílio.

Fontes pesquisadas: Prefeitura de Conselheiro Lafaiete, e depoimentos de historiadores da cidade na internet.