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Congonhas: Solenidade marca entrega à população do Centro Cultural da Romaria

Governo municipal e Iphan realizam sonho de artistas e população ao entregar espaço para pequenos, médios e grandes apresentações

O Centro Cultural da Romaria foi entregue novamente à classe artística e à população de Congonhas durante solenidade realizada na última segunda-feira (23/11), após obras de restauro e requalificação.  Esta é uma das ações contempladas com recursos do PAC Cidades Históricas, programa do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Iphan). Somente a obra da Romaria recebeu investimento de R$ 6 milhões. O projeto ainda inclui a construção, em curso, do Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta e do Parque Natural da Romaria, totalizando um valor de R$ 19 milhões investidos apenas nestas três obras.

A partir de agora, a Romaria abriga o Gabinete do prefeito, estúdios da Rádio Educativa 97.5 e outros de TV para a instalação da futura emissora educativa local,  a sede da FUMCULT, um Café, uma loja, foyer (onde expectadores aguardam início de apresentações), um Cine Clube e o Museu de Mineralogia.  A torre 1, à esquerda da entrada principal,  será ocupada por um posto de informações turísticas e a torre 2, à direita, pelo Memorial Matozinhos.

As torres e a portada principal do Centro Cultural da Romaria são tombadas pelo IEPHA e toda a edificação está na área de ambiência história do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, tombado pelo IPHAN e reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Toda a Romaria é protegida por tombamento em nível municipal.

A musicista e empresária do ramo de quitandas, Fifi Cordeiro, participou da primeira reunião da Prefeitura com artistas antes do início das obras e diz que a expectativa se confirmou, após a conclusão dos trabalhos de restauro e requalificação do edifícil em formato circular: “Queríamos um espaço para toda a classe artística e cultural da cidade se apresentar, e é muito bacana ver que temos um espaço de primeiro mundo pronto em pouco tempo ara atender às artes e toda a nossa atividade cultural. Nós, artistas, agora temos de nos qualificar para fazer jus a este investimento. Estamos realizando um sonho. O diferencial da Romaria é que será um centro para grandes, médios e pequenos eventos, porque contamos com salas para um público menor, um anfiteatro para outros maiores e a grande praça da Romaria, onde já foram realizados por 19 anos o Festival da Quitanda” ,comentou.

O chefe do Executivo também exaltou a relação exitosa de seu governo com o Iphan. “A ex-presidente Kátia Bogéa, que deixou o cargo em dezembro de 2019, sempre citou Congonhas como referência em eventos de que participava no Brasil e no exterior. Devemos muito ao trabalho dela e do Robson de Almeida, ex-diretor do Departamento de Projetos Especiais.  Inicialmente Congonhas iria receber R$ 22 milhões para as ações do PAC Cidades Históricas e acabaram sendo investidos pelo Governo Federal no município em torno de R$ 50 milhões para a recuperação e conservação do patrimônio histórico. Isto porque, além de elaborarmos os projetos que acabaram aprovados, nós os executamos. Captamos também recursos junto ao BNDES, via lei de incentivo a cultura, com apoio do Ihan, para produção dos moldes dos Profetas de Aleijadinho e de réplicas em pedra-sabão, que serão dispostas no Museu de Congonhas tal qual estão no adro da Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos. Este último foi um trabalho desenvolvido pelo ex-presidente da Fumcult, Sérgio Rodrigo e outras pessoas da equipe de governo”, lembrou.

A presidente do Iphan, Larissa Peixoto, afirma que a iniciativa reforça o papel do instituto na preservação e garantia da história e Patrimônio Cultural do Brasil. “Garantimos a memória da nossa história e do patrimônio daquilo que temos de mais rico no país. É uma forma de devolver à população parte da sua história”, ressalta.

Presente à solenidade de reinauguração da Romaria, Débora França, superintendente do Iphan em MG, discursou: “Parabenizo à Prefeitura, porque dentro do antigo Plano de Ação das Cidades Históricas, que se chama agora Programa de Preservação das Cidades Históricas, Congonhas sempre foi referência, pela execução dessas ações. É muito gratificante entregar a Congonhas uma obra de tamanha relevância e que integra o acervo da arquitetura religiosa. Este espaço abrigará diversos usos, com uma dinâmica pautada na cultura e no turismo. Mas não vamos parar por aqui. Continuaremos realizando grandes obras, com intuito de concluir um circuito turístico, formado ainda pelo Parque Natural da Romaria, também já com recursos assegurados, e o Teatro Municipal, que serão entregue em meados do próximo semestre. Tais obras  totalizarão cerca de R$ 19 milhões. O prefeito Zelinho, após elaborar todos os projetos das ações do PAC Cidades Históricas, e executá-las, encerra sua administração com chave de ouro”, pontuou.

Fonte: Prefeitura de Congonhas/Fotos: Prefeitura de Congonhas-Iphan-Educativa FM

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