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Secretaria de Saúde de MG faz alerta sobre redução no isolamento social

Segundo equipes da SES-MG, Minas ainda se encontra no início da epidemia; medidas de prevenção continuam indispensáveis

Em coletiva virtual realizada nesta terça-feira (5/5), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, o secretário de Estado de Saúde (SES-MG), Carlos Eduardo Amaral, falou sobre a redução do isolamento social percebida nos últimos dias. O secretário explicou que é possível ter uma avaliação quanto ao isolamento por meio de aplicativos que informam o distanciamento e a mobilidade das pessoas, além da avaliação feita no dia a dia, referente à mudança observada nas ruas e no comportamento dos mineiros.

“O que temos visto é que realmente há uma discreta diminuição do distanciamento e também um aumento na circulação de pessoas. Essa é uma informação que nos deixa em alerta, já que uma das ações que trouxe benefício para o estado no enfrentamento à Covid 19 é justamente o distanciamento”, explica o secretário.  Amaral reforçou, ainda, a importância do uso de máscaras. “Uma das ações que, de certa forma, equivale ao distanciamento é o uso generalizado de máscaras. Por isso, a orientação é para que todas as pessoas utilizem esse item de proteção pessoal”.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Dario Ramalho, também participou da coletiva virtual desta terça-feira (Pedro Gontijo / Imprensa MG)

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Dario Ramalho, ponderou ainda que, levando-se em consideração que não há perspectiva, em curto ou médio prazo, de criação de uma vacina, e que os medicamentos precisam ser vistos com extraordinária cautela, a ferramenta é o isolamento social. “É a medida efetiva que temos neste momento no estado, pois reduz a transmissão sem necessariamente ter que lançar mão de maiores restrições, como o isolamento total. Mas, é claro que isso está sujeito a um monitoramento constante e consideramos que nenhuma medida é descartada em vigilância da epidemia”, afirma Ramalho.

 

Minas Consciente

O secretário Carlos Eduardo Amaral também pontuou que, diante do atual contexto, o papel do programa Minas Consciente é justamente direcionar a coordenação de possíveis modificações do ponto de vista dos municípios, considerando questões como atividade econômica, impacto na saúde, estrutura hospitalar, estrutura assistencial e incidência de casos de Covid- 19. “O que nós estamos fazendo semanalmente é uma avaliação de todos esses itens para analisar se há como alguma região progredir para a onda seguinte ou se há necessidade de manter ou até mesmo retroagir”, explicou.

De acordo com Dario Ramalho, é importante ficar claro que o próprio Minas Consciente representa um programa de isolamento social. “Ou seja, o programa chama de volta as prefeituras que, por ventura, realizaram algum nível de flexibilização de forma desordenada a consultarem o programa e se adequarem aos protocolos, avaliando os indicadores e analisando se de fato há possibilidade para tal flexibilização”.

 

Atual fase da epidemia

Até o momento, foram 2.452 casos confirmados em Mina Gerais. Noventa e quatro (94) mortes estão em investigação, 473 óbitos descartados e 94 óbitos foram confirmados.

De acordo com Ramalho, a porcentagem de positividade dos exames realizados nos laboratórios públicos tem aumentado e isso deixa claro que Minas Gerais está numa fase inicial da epidemia, não sendo, portanto, o momento de relaxar quanto à adoção de medidas indispensáveis à prevenção à Covid 19.

Segundo previsão das equipes técnicas da SES-MG, estima-se que o dia 6 de junho ocorra o possível pico para a doença.

 

Testes

Com relação à eficácia dos testes para Covid 19, o subsecretário de Vigilância em Saúde reforçou que os chamados PCR, exames utilizados pela Funed, são altamente específicos quando em casos positivos. Já no caso dos exames realizados em farmácias, segundo o secretário de Saúde, “a recomendação da SES-MG é para que sempre se tenha a orientação de um profissional de Saúde ao se fazer um teste, para que o mesmo possa ser interpretado de forma adequada, levando-se em consideração todo o contexto, seja de exposição ou sintomas”.

Fonte: Agência Minas.

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