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Alunos de Congonhas criam aplicativo com informações sobre os 12 Profetas

O objetivo é tornar visita aos 12 Profetas de Aleijadinho mais interessante

Uma experiência desenvolvida de forma interdisciplinar por alunos do 7º ano do Centro de Educação Tecnológica(CET) e apresentada durante o FNEC -2019 fez sucesso. Eles criaram o aplicativo “Guardiões dos Profetas”, capaz de disponibilizar aos visitantes informações sobre os dos 12 Profetas de Aleijadinho, situados no Santuário de Congonhas. Quando a câmera do celular ou do tablet se aproxima dos QGCodes – código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado – surgem na tela textos e fotos sobre estes Profetas.

Esta iniciativa foi inspirada em museus internacionais, foi desenvolvida de forma interdisciplinar e careceu de muita pesquisa sobre os profetas. Nesta etapa, os alunos tiveram o auxílio do professor de Geografia, Thiago Nunes. Já na fase de programação e desenvolvimento da plataforma, eles foram orientados pelo professor Reginaldo Costa, da disciplina de Robótica Educacional.

Em julho deste ano, estudantes e seus professores realizaram testes rápidos junto aos profetas, após receberam autorização da segurança do local.

Segundo o estudante Eduardo Henrique de Almeida Silva, que quer ser desenvolvedor de game designer ou web designer, “a ideia surgiu por considerarem que, em Congonhas, há poucos guias turísticos e pela necessidade de tornar a visita ao Santuário ainda mais interessante”.

Eduardo completa dizendo que o foco inicial deste trabalho foram os 12 Profetas de Aleijadinho, mas pode se estender a vários pontos turísticos do Santuário e da cidade. “Futuramente podemos desenvolver aplicativos para todos os monumentos e outros atrativos de Congonhas. Estamos experimentando coisas novas para a cidade e aprendendo as disciplinas de uma jeito mais prático e gostoso.

O professor Reginaldo explica que “o CET utiliza a Cultura Maker e a Robótica como ferramenta de aprendizado para que os alunos aprendam Física, Química, Matemática, entre outras disciplinas, de uma forma mais prática. A Robótica sozinha não tem razão de estar nas aulas do Ensino Fundamental. A ideia é fazer com que os estudantes consigam aplicar todo o conteúdo teórico na prática”.

Estudantes do 6º ao 9º Ano participam do Projeto de Cultura Maker, que é o Laboratório de Robótica do CET. Criado sob os critérios da sustentabilidade, este projeto utiliza-se de papelão, cola quente e um dispositivo eletrônico, que tem a função de cuidar da programação do equipamento. Este dispositivo é um microcomputador, chamado de Microbeat. A partir deste material, os alunos inventam robô, drone, carrinho, avião, entre outros objetos eletrônicos. É utilizada uma interface amigável (ou seja, possibilita a interconexão de sistemas ou equipamentos, sem gerar conflitos).

O professor Reginaldo conclui dizendo que “a apresentação em uma feira porte [o FNEC -2019] foi espetacular para os alunos, uma experiência única, porque tiveram a possibilidade de exporem seus projetos em igualdade de condições com outras escolas, até de nível superior”.

Fonte: Prefeitura de Congonhas.

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