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CORPO DO MENINO CAUÃ HENRIQUE SERÁ SEPULTADO NESTA SEXTA-FEIRA (05), EM BARBACENA

O corpo do menino Cauã Henrique de Abreu Lélio Nunes, de 10 anos, que morreu ao engasgar com uma bolinha “pula-pula”, será sepultado na tarde desta sexta-feira (5) em Barbacena.

Cauã Henrique faleceu deu entrada no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Barbacena na noite de segunda-feira (1º) com quadro de asfixia e já em parada cardiorrespiratória. Após estabilização, ele foi transferido na terça-feira (2) para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Vinte quatro horas depois, na quarta-feira (3), os médicos confirmaram a morte cerebral da criança, uma vez que ele não reagia às medicações e aos estímulos.

Familiares do garotinho, mesmo em um momento de muita dor e sofrimento, decidiram doar os órgãos de Cauã. A informação foi confirmada pelo pai do menino e os médicos conseguiram fazer a retirada das córneas e rins dele.

O corpo do menino chegou em Barbacena na noite de ontem (04/01), e o velório acontece até às 14h desta sexta-feira (5), no complexo funerário do Grupo Zelo, situado à rua Marechal Floriano Peixoto, bairro Pontilhão. Logo em seguida, haverá o cortejo seguindo até o Cemitério Parque Repouso da Saudade, no bairro Santa Tereza II, onde ocorrerá o sepultamento.

Eduardo Nunes, pai de Cauã, relatou a dor da perda do filho mais velho, que tinha o sonho de ser policial.

“Não podia ver uma viatura da polícia que ele dava tchau, queria tirar foto, fazia questão de parar e até ficava chateado quando às vezes os policiais não viam”, disse.

O Cauã era tudo de bom. Um menino alegre, supercuidadoso com a irmã mais nova e dentro de casa era um menino de 10 anos que fazia de tudo como qualquer outro, às vezes desorganizado, mas adorava o videogame dele, o quarto dele”, completou o pai.

Aluno do 4º do Ensino Fundamental, Cauã Henrique estudava na Escola Estadual Adelaide Bias Forte, e, de acordo com o pai, era apaixonado pelos amigos, professores e psicóloga.

“Era um menino de 10 anos que parecia que tinha 5 de tanta inocência, tanto carinho. Lembro que toda vez que eu saia ele falava ‘tchau pai, beijo, te amo’ e eu tinha que voltar para dar um beijo nele”.

“Ele estava tomando banho e quando ele chamou a minha esposa ele já estava engasgado. Estava chegando do trabalho e ouvi os gritos dela por socorro e quando cheguei já vi ele com os olhos arregalados e a boca roxa”, disse Eduardo Nunes.

 

Escola homenageia Cauã

Aluno do 4º do Ensino Fundamental, Cauã Henrique estudava na Escola Estadual Adelaide Bias Forte, em Barbacena. Após a confirmação do falecimento do menino, o colégio postou uma nota de pesar nas redes sociais.

“Era um estudante dedicado, amoroso, sempre cuidando da irmãzinha no primeiro ano (…). Sua partida deixa um vazio imenso em nossa Família Adelaide. Expressamos nossas mais sinceras condolências à família e amigos nesse momento difícil de dor insuportável. Que a lembrança do seu sorriso e do menino sonhador permaneça conosco”.

Foto (arquivo): Redes Sociais.