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Paróquia celebra abertura do Jubileu dos 300 anos da Congregação Passionista

A Paróquia Nossa Senhora da Penha, em Barbacena, celebrou a abertura do Jubileu que comemora os 300 anos de fundação da Congregação Passionista, com missa realizada na manhã do último domingo (22/11), presidida pelo  Padre Geovani Cipriani, Provincial da Congregacão dos Passionista.

A cerimônia religiosa também aconteceu em diversas cidades brasileira e em Roma, na Basílica dos Santos  João e Paulo, e marca o início do Ano Santo do Jubileu Passionista de 300 anos de Fundação da instituição com a abertura da Porta Santa, seguida da celebração eucarística. Em Roma, a celebração foi presidida pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano.

Participaram da celebração realizada na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha, os padres:  Roberto Moreira, Denilson Rodrigues, e Gilberto de São Miguel Miguel Arcanjo, e que contaram também com as presenças das Irmãs Passionistas, seminaristas, pastorais e de movimentos da Paróquia, além de funcionários das obras Passionistas São Paulo da Cruz.

Sobre o Jubileu dos 300 anos de Fundação da Congregação Passionista

tema: “Renovar a nossa missão: gratidão, profecia e esperança”

O Superior Geral, P. Joachim Rego, explicou desta forma o espírito das celebrações jubilares: “Será uma ótima oportunidade para aprofundarmos o nosso compromisso de manter viva a memória da Paixão de Jesus como a maior expressão do amor de Deus para com todos os povos e toda a criação, e encontrar novas formas para promover a Memória da Paixão do Senhor (Memoria Passionis).

Durante o Jubileu não estão previstos grandes eventos, com exceção do Congresso Internacional, sujeito ao tema “A sabedoria da Cruz num mundo plural”, que terá lugar em Roma, na Universidade Lateranense, entre o dia 21 e 24 de novembro de 2021.

A data do início do Jubileu, 22 de novembro de 2020, faz referência ao dia em que Paulo Danei, um jovem de 26 anos, abandonou a atividade comercial e começou um retiro de 40 dias num pequeno compartimento da Igreja de São Carlos, em Castellazzo (AL). Durante este tempo, escreveu as Regras da futura Congregação. Sentiu-se inspirado a “reunir companheiros para partilhar e anunciar ao mundo o amor do Crucificado”. O retiro terminou a 1 de janeiro de 1721. Daí, as datas do Jubileu Passionista: 22 de novembro de 2020 a 1 de janeiro de 2022.

Alguns meses depois, em outubro, Paulo dirige-se para Roma a fim de apresentar as Regras para aprovação do Papa. Mas, com aparência, e sendo tomado mesmo por um mendigo e sem qualquer apresentação oficial, despacham-no sumariamente do palácio papal. Procura conforto

diante da imagem da Virgem “Salvação do povo romano”, na Basílica de Santa Maria Maior. Ali promete fazer e ajudar a gente a fazer Memória da Paixão de Jesus Cristo. Vinte anos mais tarde, experimentará a alegria de ouvir o Papa que diz: “Esta Congregação é a última a nascer, mas deveria ter sido a primeira”.

Paulo é, ao mesmo tempo, um místico e um homem de ação, um pregador e um exímio pai espiritual. Morre em Roma em 1775.

Será um Jubileu com o uso da máscara, embora esperamos que seja só no princípio. Não obstante o vírus ter bloqueado ou adiado as peregrinações e os encontros da Família Passionista, o Jubileu mantém intacto o seu valor de compromisso interior para renovar a própria vida. Na realidade, a graça do Jubileu é possibilitar um recomeço, uma nova oportunidade para uma vida vivida em plenitude e feliz. Se a explosão do COVID-19 nos fez dizer que “nada será como antes”, o Jubileu oferece a força para que “nada seja como antes, porque tudo será renovado a nível pessoal e social, como deseja o Papa Francisco.

 

Sobre os Passionistas

A Congregação da Paixão de Jesus Cristo foi fundada em 1720 por Paulo Danei, hoje São Paulo da Cruz, um homem inspirado para curar os males do mundo, dando testemunho e proclamando que “A Paixão de Jesus é a maior e mais maravilhosa obra do amor divino”. Os Passionistas são uma Congregação missionária. São Paulo da Cruz fundou também a Congregação das Monjas Passionistas (contemplativas). Outros cinco institutos femininos e muitos movimentos laicais se inspiram no carisma de São Paulo da Cruz. Juntos constituem a Família Passionista.

Em três séculos de vida, a Congregação deu à Igreja muitos santos. Entre eles, para além do fundador, o mais conhecido é o jovem São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, juntamente a um grande número de Beatos e Veneráveis. Atualmente, os Passionistas são 1903 religiosos, presentes em 63 países dos cinco continentes.

Sobre o Ícone dos 300 anos

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O Ícone dos 300 anos da Congregação Passionista é uma representação oriental de um painel de São Paulo da Cruz aos pés da Crucificação, com a Virgem Maria, em forma de tríptico, conforme na tradição de arte sacra, como imagem do mistério da Trindade Divina.

As quatro imagens que acompanha o corpo central nas duas portas laterais são: São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, considerado o santo do sorriso e dos jovens; Santa Gema Galgani, a jovem santa mística do Cristo crucificado; o Beato Isidoro De Loor, religioso passionista não sacerdote que viveu o carisma passionista atuando no serviço aos pobres da Bélgica; o Beato Domingo da Mãe de Deus, missionário do ecumenismo na Inglaterra, que contribuiu à conversão de São John Henry Newman.

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Fonte: Divulgação/fotos: Pascom-Paróquia da Penha.

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